Track Field Run Series Revezamento

Ainda na luta, nas primeiras 3 fotos não escondo a ansiedade e o nervosismo antes da prova. Diria que a intensidade havia diminuído um pouco. 

Um parceiro das antigas me chamou pra fazer um aquecimento. Raramente eu fazia isso, acreditava que não podia "desperdiçar" energia nenhuma porque iria precisar dela. O parceiro que me chamou pro aquecimento era sim mais forte que eu e, diferentemente do indivíduo na corrida anterior (Integração) fez valer o respeito e a cordialidade. Acho que o esporte pode mudar pessoas; só sai dele quem realmente não está afim. 





Só o conheço quando o vejo nos eventos. Pelo que sei é um bom atleta e o grupo dele era o maior da cidade. Optei por fazer sozinho os 21km por querer mesmo. 


Quando dá a largada, era 3 voltas de 7km. Cansa muito por ser no mesmo lugar a rodar 3 vezes. Aprendo mais uma coisa: rodar no mesmo lugar várias vezes cansa o psicológico, mesmo que eu mude a música. 





O bom dos fotógrafos é que avisavam quando tiravam as fotos; dava tempo pra reagir. Já na segunda volta, fiz disparos e aumentei a velocidade.  Tudo sob controle por enquanto.





A sorte, pra passar o tempo, é meu amigo tagarela e gari, que mora na vila Brandina; o Aristides. Como eu e ele conversamos muito na corrida, nem reparamos que o povo estava espantado de ver a gente correndo e conversando numa boa. Até eu explicar que isso é tempo de treinamento.... 

E conversamos largamente. Faz tempo que não nos vemos. Moramos nas mesmas redondezas, só que o trabalho dele é complicado.






Uma hora o gari não me acompanhou mais, e peguei as forças que eu tinha e quis encerrar de vez.
Só que, diferentemente de hoje em dia, o corpo já doía. E muito. É impressionante como os 21km de hoje em dia nem se comparam aos 21 desses anos. 

É por isso que se prioriza o treino regrado, o descanso, a alimentação correta, essas coisas. Como eu nunca tive isso, tem que se virar com o que tem.

Antes tentar do que não tentar. Ficar parado eu odeio.











Às vezes eu colocava a música mais alta ou trocava, para motivar ou disfarçar as dores. Nada adiantava. Dores aonde? Baço, coxa, lombar, pescoço. Era má postura, o tênis era "novo" mas mesmo assim confiava demais e o resguardo de hoje eu não tive antes. 

Mas era desse jeito que a corrida rolava. E por incrível que pareça eu era considerado corredor "bom"; saía na elite.... sei lá como.  








Encerro a corrida não tão cansado, conheci um professor que teve uma assessoria esportiva mas não o procurei porque além de não entender nem minhas causas e nem querer saber de como iniciei; pela sua conversa deu a entender que ele quis, de certa forma me "controlar" negativamente ALÉM DE que... NÃO CORRIA. Foi o que entendi. Pelo menos nunca o vi correr. Ué... como dar aula de corrida se não corre?

E tava assim de professor de corrida que não corria bosta nenhuma naquela época.
E pagava de gatão!

E jurei naqueles dias que se eu virasse professor um dia NUNCA SERIA MAIS UM!
Peguei minha bicicleta velha e fui embora pedalando. Ué... ônibus? Não dá pra contar sempre, mas não ter passe de ônibus era um problema, ainda bem que tinha bicicleta pra resolver.

E quando eu não a tive mais? Bom, é história pra outro dia.
Isso é tudo que me recordo.



Agradeço a atenção!
Vida longa para todos



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