[2º artigo] Rodas de conversa

Vejo que existem aqueles que escolheram a corrida de rua como qualidade de vida. Outros porque viram na TV uma multidão acordando cedo e às vezes se deslocando para cidades desconhecidas para realizar um sonho de estar lá também. Outros porque ficaram cientes dos benefícios de que correr trás saúde e felicidade e aqueles que só começaram a correr porque alguém do lado o incentivou: ou seja, um amigo(a).


No clube onde fazia meu estágio, analisei vários fatores entre os alunos e percebi que:


Algo acontece na pessoa quando ela corre sozinha. Algo a mais acontece com ela mesma quando corre acompanhada. Algo acontece, além disso, quando corre ao lado de um professor.
A reunião desses fatores influencia no rendimento pessoal do participante que corre, seja ele aluno de um clube ou academia, seja ele inscrito em uma corrida qualquer
A sensação é que as horas passam mais rápido, o tempo anda mais depressa e os obstáculos ora vistos como instransponíveis, agora, com companhia, são raramente vistos. Digo isso como “raramente”, pois sempre tem um obstáculo ou dificuldade em comum e que a dupla ou trio ou quarteto acabam tendo essa sensação em comum.
Quando se faz parte de uma equipe de corrida, algumas pessoas se simpatizam com outras, como duplas, trios, quartetos, quintetos, sextetos inseparáveis, que como “unha e carne” não podem se separar. Separando-se, faz falta, perde o gosto, a cor, as sensações de aventuras e até mesmo os sentimentos compartilhados quando no meio da corrida acontece alguma coisa nova nunca vista antes. Exemplo: quando eu corro, além das montanhas, vejo animais que nunca foram vistos pelas pessoas da cidade grande; e quando eu falo deles e que eles habitam em tais lugares os ouvintes se espantam. 


As sensações são inúmeras e folhas de papéis não serão suficientes para descrever todas, mas um bom exemplo é a São Silvestre. Imagine um quinteto correndo na São Silvestre, que na verdade deveria ser um sexteto. De repente aparece fantasiado ao seu lado esquerdo o “Homem de Ferro”, um dos grandes sucessos dos fantasiados nesta corrida. A pessoa que não foi ficaria muito feliz ao ver uma cena como esta, raríssima e que provavelmente terá que esperar um bom tempo para rever isto de novo, ou nunca mais veria.

As rodas de conversa somam o útil ao agradável. A pessoa tem uma sensação ou gosto por correr muitas vezes sozinha. A mesma pessoa tem outra sensação ou gosto por correr com alguém do lado, ou em grupo, e assim formam-se possibilidades incríveis de como é divertido – além de trazer benefícios para a saúde corporal – correr; mas não só correr: Correr em grupo.

Retirar a pessoa amada da cama, incentivar o filho mais velho ou o mais novo ou o único, levar a sua avó para aproveitar ainda mais o tempo de vida, ver um deficiente subir uma rua que você dizia que nunca subiria, faz da corrida de rua – individual ou em grupo – ser o exercício físico/ modalidade esportiva mais legal que existe, além de ser saudável, é de modalidade milenar, abrangente, empolgante, integradora, inspiradora, espetacular, popular, tradicional, televisionada e olímpica.


Acompanhem também o mesmo artigo sob outros pontos de vista nos link's: 


Isso é tudo.



Vida longa para todos!


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#seminhavidavirassefilme

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