Corrida do Boldrini


Pedi para fazer, desta vez, 6km. Até aí tudo bem, nada de mais.
Ao meu lado, está um dos melhores atletas que já vi: Luiz Dallari. Um exemplo a ser seguido!


E, como sempre, a explosão da largada.
Creio eu ter inventado, não lembro se foi antes desse dia; um método para poder abaixar os níveis de nervosismo nas provas: é não ligar muito pra elas. Comecei a ignorar praticamente tudo a meu redor, como se enganasse a minha própria mente em não ligar tanto para o evento. Senão eu não me controlo, a pulsação acelera demais e já gasto energia parado. 















Foi aí que eu o conheci pessoalmente! Nem ia conversar com ele porque estava um alvoroço na Arautos. Estava complicado ter uma conversa ou bater foto. Tive que achar pessoas com boa vontade para tirar uma haja vista que tá assim de gente com quem já bati fotos e... cadê?


E fiz uma pergunta que até hoje, quando o vejo ele se lembra de mim, não só pelo desejo de querer andar as crianças do bairro com algum jogo de atletismo. Até hoje me lembro das palavras.


A respeito da medalha "Pierre de Coubertin", perguntei como fez para conquistá-la. Ele, confirmou em todas as histórias descritas nos livros de educação física no tocante a história: a medalha é dada mediante a conduta do atleta durante o evento. E a conduta que ele teve eu sei exatamente como foi. 

É impressionante o valor que essa medalha representa. 

E entendo que em toda corrida que exista, a medalha de participação tem um pouco deste gosto que essa medalha de honraria representa. Cada um, segundo o que eu entendo, pode fazer da sua medalha a maior honraria pois foi a própria pessoa  que a buscou. Devido aos pensamentos consumistas, egoístas, limítrofes e infantis que boa parte dos habitantes daqui tem; Nem todos entenderiam este espírito esportivo e nem meu raciocínio, por isso esse tipo de conversa não consigo ter normalmente; apenas com ele, o diálogo mais saudável que já tive. 



E desejou boa sorte, e que meu projeto com a molecada do bairro dê certo, até porque ele mesmo disse que eu seria uma referência - e de certa forma acabei sendo - e precisariam de um tutor ou símbolo, por assim dizer. 

É... a molecada do São Fernando precisa mesmo disso. 




O jeito foi eu encher o saco de quem disse que iria tirar foto minha com ele, fazê-lo dar risada e guardar o momento. Garanto que nem todos tem estas fotos pois relíquias como essas serão valiosas no futuro. Garanto que boa parte das pessoas que fizeram graça na frente dele só pra fazer uma "média" já deletaram suas fotos e não deram um pingo de valor a um dos maiores mestres do atletismo que já passou por aqui. 





Enquanto isso, as orientações do Luiz estavam vindo e eu as praticando.

Ademar, Ronaldo, Luiz, Coquinho, Robson Caetano, Jadel, Vanderlei. Fico me perguntando como era viver na época desses caras.

Eram todos lendas! Ainda são.
Maneiro!

Agradeço a atenção!
Vida longa a todos!

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