[23º Artigo] Atletismo - do sedentarismo ao alto nível


Parcialmente Apresento uma adaptação do banner e de meu TCC expostos na época da faculdade; a qual me formei em licenciatura.
Partindo do subtítulo "conclusão", Introduzi alguns trechos que não estão no trabalho acadêmico porém dão a idéia de alguns fatores que motivaram a iniciá-lo naqueles dias.
ATLETISMO – do sedentarismo ao alto nível [TCC DA FACULDADE dez/2012]

Resumo
O atletismo é uma modalidade esportiva pratica desde os anos de 776ac, onde os povos daquela época praticavam para os deuses a quem adoravam, rituais religiosos como orações, sacrifícios e os jogos, onde envolviam tudo relacionado ao atletismo de hoje. Um desses jogos são as corridas e em específico a maratona, em que Filípedes foi o primeiro atleta da história da modalidade. Atualmente, o atletismo é usado como ferramenta escolar, claro, de maneira adaptada, em que algumas escolas não tenham condições estruturais para a modalidade. O professor que sabe dar aulas de atletismo não vê problemas em aplicar as atividades para seus alunos; no entanto por algum(s) motivo(s) as aulas práticas NÃO SÃO DADAS nas escolas, fazendo com que os alunos desconheçam cada vez mais o atletismo (e seus ramos, como a corrida de rua) e com isso as aulas nas escolas são chamadas por alguns observadores (professores, estagiários, pais, etc) como "rola-bola", ou seja, aulas livres. Nem toda aula livre é praticada por todos os alunos, uma vez que os meninos só pensam e futebol e as meninas ficam com o que lhes resta; e atualmente com a explosão das vendas de celulares e com a falta de "pulso firme" dos pais para com os alunos perante as regras da escola (NÃO TRAZER CELULAR PARA A ESCOLA/AULAS)as aulas de educação física escolar com o atletismo introduzido nelas às faz estar em desinteresse generalizado.

Objetivo
Descobrir se, em pesquisas nas escolas públicas, escolhida ao acaso; é praticada aulas de atletismo; lhes dando a possibilidade de aprender uma modalidade diferenciada por ser antiga, famosa e olímpica.


Metodologia
Aplica-se um questionário para saber se estes alunos têm ou não conhecimento sobre atletismo e se em algum lugar fora da escola podem praticar estas atividades. São cerca de 44 alunos do 2º e 3º ano do ensino fundamental de uma escola estadual da periferia da cidade de Campinas, no Jd. Paranapanema.


Resultados


O gráfico separa os alunos do ensino fundamental em 3 séries, sendo 3 salas. Por terem nascidos em anos diferentes, a idéia é saber se nas perguntas diretas a questão do atletismo escolar (aula teórica ou prática) fora abordada e praticada antes, em algum período na vida deles; fato que governo e iniciativa privada alegam fazer com altos investimentos. Nem todos os lugares - como eles prometem - são favorecidos.




Antes das primeiras aulas na quadra, essa era a idéia de como as crianças enxergavam a modalidade.



No gráfico, elas mal sabem o que significa a modalidade, nem o que representa.



Aqui é revelado que elas não tiveram aulas de atletismo escolar; provavelmente os antecessores não o tiveram. Dificilmente é descoberto novos talentos se os professores anteriores conseguissem transmitir esta modalidade como forma de jogos recreativos; quem sabe assim a suposta paixão pelo "futebol" não seria repetida por falta de opções de aulas escolares.


Também mostra que no ano anterior não houve nenhuma atividade semelhante.




Também aqui mostra que as políticas públicas do esporte perante a sociedade por algum motivo sofre falhas; já que é claramente comprovado que o esporte em si é uma ferramenta eficaz no combate a violência e drogas, porém não é levado muito a sério; os investimentos são pobres.


Bom seria se na família houvesse alguém que praticasse pelo menos algum esporte parecido e que dê exemplo aos pequenos familiares.



O aluno estagiário que hoje é formado é por hora o único conhecido próximo destes alunos que pratica até hoje a modalidade. Além do mesmo, e antes mesmo desta pesquisa as crianças desconhecem em seu espaço onde moram alguém que o faça.



Com o passar do tempo e de alguns jogos, esta é a surpresa que o aluno estagiário teve. E que com certeza qualquer professor teria.



O gráfico quer mostrar que qualquer espaço público ou grande o suficiente para a prática de jogos recreativos pode ser interpretado como útil E conhecido. O parque Ecológico é um perfeito exemplo, próximo a 5 comunidades carentes; infelizmente com a ação egoísta e gananciosa do homem sobre as áreas verdes protegidas começa a eliminar, ainda que de maneira subliminar, as chances de praticar qualquer atividade parecida por causa da diminuição de espaço, e de suas opções de lazer; conforme denúncia via youtube: o Pq. Ecológico de Campinas e o novo condomínio


Conclusão
A modalidade pode ser muito utilizada como método educacional, recreativo, esportivo, prazeroso e divertido nas escolas, principalmente as publicas, mas o que se percebe é que nesta classe não se pratica atletismo; embora elas conhecerem algum local para a pratica dos mesmos, mas elas não o fazem. Muitos motivos podem ser, por exemplo, a distancia de casa até o local ou centro de treinamento ou falta de estrutura mais próxima para a pratica da modalidade, ou alguém de fora da escola para aplicar as atividades na escola, ou ainda que os pais tenham tempo suficiente para levar os filhos a este esporte.


Infelizmente também, nos outros anos, e provavelmente nas outras series, nenhum professor deu aulas de atletismo, mostrando o quão fraco é as aulas de educação física escolar, podendo ser melhores do que agora.

 
Nem o governo; mentiroso; que alega fazer investimentos pesados mas muitos não tem respostas sobre os mesmos.



O ponto de vista do autor
Como pode o governo e grandes empresas alegarem fazer altos investimentos esportivos em TODAS as cidades e periferias sendo que a pesquisa da qual fez o TCC ser aprovado revela o contrário?

Alguns intelectuais ignorantes e ridículos em linguajar e cheios de manias de deturpar as idéias vão sugerir que tais investimentos são feitos sim mas não é isso o que acontece. Alguns deles podem atacar os professores de educação física anteriores ao alegarem que a modalidade deveria ter sido transmitida antes na descoberta de novos talentos - que na minha opinião é verdade - mas não é motivo de não fazerem nenhum investimento nos parques públicos próximos NEM DE fazerem pouco caso disto, por exemplo, deixando de promover algum evento de "caça-talentos". Quando foi a última vez que isto aconteceu?

E depois que estas crianças e adolescentes crescerem e se interessarem pela modalidade, vão encontrar que realidade? A de que o sistema esportivo brasileiro seleciona os "melhores dos melhores" e que para fazer isto deve-se fazer SOZINHOS? De que jeito?

E antes que digam que isto é uma inverdade; o link[[18º artigo] De que forma os atletas amadores "poderão" ser olímpicos no Brasil? ] esclarece o motivo. A nota que confirma que as seleções são feitas quando a categoria de base é feita desde cedo; ou seja, COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Mas estas mesmas NÃO SÃO ESCOLHIDAS, contrariando todos os gráficos mentirosos que o sistema alega fazer: INVESTIMENTOS E "CAÇA TALENTOS" PARA TODOS!


Como pode este mesmo sistema querer melhores talentos se não investe ou lhes dá oportunidade? Como uma criança será atleta um dia sem aulas na escola e apoio extra-escolar? Como?O autor, que vos escreve está passando pelo mesmo problema; só não deseja que se repita com quem não tem nada a ver e sonha - provavelmente - com esta.


E porque o título chama-se "do sedentarismo ao alto nível"? Como fazer com que crianças na tenra idade larguem do celular e se interessem pelas aulas de atletismo logo cedo? Um problema simples que pode ser evitado desde cedo é ignorado por todos os responsáveis por longa data; que afirmam desesperadamente, em muitas ocasiões, que não sabem mais o que fazer com aluno "fulano" e "cicrano" devido a seu comportamento, hiperatividade, ou desinteresse e preguiça.


Quanto ao uso dos celulares na escola/aulas; ataco diretamente os pais e lhes pergunto: Onde está o pulso firme e a autoridade que vocês afirmam ter sobre seus filhos? Estão cientes que esta resistência que eles têm hoje (se não for vencida) pode se tornar num “problema” que mais tarde não será só um simples “problema”? Lembrem-se de como era a educação dos pais de vocês e perguntem a diferença de tratamento desta época para agora. Alguns afirmam que a incompetência dos pais é o melhor termo da razão da entrada dos aparelhos nas escolas, contrariando as regras das escolas. Com isso o país (seu futuro nas classes) aprende, mais uma vez, a burlar leis e regras.


Se a desculpa é “saber como o filho está” é o mesmo que dizer que não existe telefone fixo na escola – embora haja 10/ 15 anos atrás os celulares não eram acessíveis e as pessoas não “morriam” de ansiedade nem de angústia por não ligarem para seus filhos nas escolas, a menos que fosse necessário. E não acredito que todos os dias os pais liguem para seus filhos nos celulares, haja vista que os créditos estão ficando cada vez mais caros e as reclamações sobre isto são evidentes. É uma incoerência por parte de quem deveria educar e dar exemplo em casa que fica difícil para o corpo docente pensar em soluções concretas quando nos lares das crianças e adolescentes isto não é praticado. Incompetência é o argumento de quem enxerga de “fora” deste processo.


Desejo que o meu povo, o brasileiro, não caia nessa ladainha. Disse "desejo", pois se eu escrever "espero" irei me decepcionar. Quem sabe o fato de desejar faça outro efeito nos interessados em saber o que realmente acontece.


Referências:
Artigo: Atletismo na escola; Autor: Sara Quenzer Matthiesen, Mellissa Fernanda Gomes da Silva.
Livro: Atletismo – regras oficiais de competição; Autor: CBAT – versão oficial brasileira (IAAF) Ano: 2010 - 2011– São Paulo
Livro: Atletismo se aprende na escola; Ano: 2009 – Jundiaí (SP) Editora: Fontoura
Palavras-chave: atletismo escolar; iniciação; fundamentos de atletismo!



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