2ª Meia Maratona de Campinas (15ª edição)

A sessão de fotos foi legal; tediante era "ter" o "close" que o fotógrafo queria. Pelo segundo ano seguido a organizadora resolveu usar pessoas comuns para fazer uma campanha com fotos recentes ao invés de usar imagens antigas de pessoas correndo, ou repetidas; os mesmos rostos e etc. 




É... só que..... "arrumei pra cabeça".


Esta foi a mensagem que escrevi nas duas redes sociais naqueles dias:


"O evento foi usado como treinamento, tendo em vista que estou visando outros objetivos; e como num treinamento qualquer, só tive que decidir o que eu iria fazer neste treino.
A única coisa que reclamo não é do frio; este sempre foi o de menos.
É o fato de que pessoas na minha rede ainda não perceberem que eu NUNCA serei mais um atleta "modinha" como andam vendo por aí; e por isso não me levam a sério.
Um exemplo é o fato de perguntar do porquê da barra, sendo que já fui a SP, correr 42km com ela, e comprovei!!! Fazer diferente; Essa é a minha superação!!! "Ah, é mentira"; ué, veja o álbum Maratona Internacional de São Paulo - 2012! [https://www.facebook.com/media/set/?set=a.328518263902490.75610.156866827734302&type=3]
Pra quem faz 42, não fará 21?
Talvez se fossem do interesse delas, eu teria sei lá quantos comentários, pois superações como essa não se vêem todo dia por aí.

Essa é uma "visão de negócio" que por hora só eu enxerguei além dos 2 estrangeiros em quem tinha feito deles um alvo. Eles foram um sucesso; eu seria o primeiro brasileiro. Só que tem gente que só acredita em algumas coisas quando houver provas; no meu caso o que eu fiz na maratona e o que queria fazer: Guinness Book.
E por não acreditarem fazem desmerecimento; descaso; desrespeito e até piadas por sms.
E é terrivelmente triste não ouvir os parabéns de ninguém depois destas superações...
Álbum de fotos disponível também no facebook: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.328523740568609.75612.156866827734302&type=3; clique nas fotos para vê-las em slide show"


Após a corrida de Sumaré (sem registros de fotos), e de estar sarando ainda dos inchaços que a maratona me trouxe, decidi fazer esta meia maratona lá simplesmente por querer!

Acreditava eu que o que eu fiz já chegara a cidade. Havia gente que conheço de vista nas corridas, me viram lá e que também estiveram este evento Estava na hora do povo chegar e falar: "respeito esse cara"! Talvez eu tivesse uma "neurose" nisso mas sabe quando a pessoa está numa situação e ela não pensa em mais nada a não ser cumprir seu objetivo? Não me recordo se eu estava desse jeito mesmo, só que eu simplesmente quis ir e pronto! 





 

E na internet foi uma confusão do cacete! Um balacobaco sem tamanho.

No meu face excluí gente que não gostou de ter visto isso porém estas mesmas pessoas já tinham supostamente visto minhas lutas antes. Já não entendia a razão por estarem na minha rede; então depois de esculhambar com elas eu as retirei da rede. 

Não tive, na página, uma só curtida do álbum. 




O patrocinador da época nada disse. Creio eu que entendeu minhas razões; expor minha força com a marca na camisa dava outra impressão.

Agora na academia..... era cada uma....




Quando a pessoa não quer conversar com você, mas perto de você fala num tom meio alto para três ou quatro pessoas ouvirem e cheia de sarcasmo achando que com sua piadinha lazarenta arrancará risos e em seguida zombaria pra cima de mim, como se chama isso?

O que eu tive vontade de fazer era pegar a primeira anilha ou barra de ferro e estourar a cabeça da dona da academia, do professor da tarde que mora em Paulínia, e de outros que eu olhava de longe e pegaram o bonde andando. Ali nos aparelhos fazendo exercício a vontade de pegar um por um pelo pescoço era enorme! Tô falando sério! Me deu um ódio que pelamordedeus!!!!



Os troféus trazidos das últimas corridas neste ano, não ouvi de nenhum deles os parabéns. As causas que me levam a ser atleta nunca foram perguntadas por eles. A trajetória que me trouxe até ali nunca quiseram saber. Era um nada.. fazendo nada. Tá, tem um pouco de inveja nisso sim mas e aí? É isso que com os mais experientes aprendo como futuro professor de educação física?




Se tais pessoas não estão preparadas para ver superações como estas a sua frente, nunca entenderão o que ocorre numa São Silvestre, o que um deficiente ou idoso de 80 anos sente ao terminar uma maratona e tudo mais. Isso é preconceito, seguido de achismos do car*$%!! 


O jeito era evitar olhar para estas pessoas ou ir em outro horário para treinar lá. Com o tempo a corrida, foi esquecida, o que eles souberam que eu fiz também mas o que eu fiz NÃO ERA pra eles. Era só pra não me encherem o saco mesmo. 

Aprendi a não perder tempo explicando o que era essa "visão de negócios" que daqui a uns anos ou que o objetivo maior era importante demais pra tomar conta. 



O que falar desta meia maratona? Bom, quem faz 42km com o ferro de 10kg não fará 21? Eu poderia ir sem o ferro sim, mas não quis. E aí? Não havia garantias de que ganharia alguma coisa, mas nem com isso estava preocupado. E depois; hoje, sentado aqui; percebo que a obrigação minha, naqueles dias era GANHAR! Pra ter o quê? Tapinha nas costas. Ser não ganha nada nem bom dia você recebe. Enquanto isso o resto do mundo se parabeniza entre si toda vez que alguém completa a prova cada um em seu tempo. 

Ah, quer dizer que todo mundo se parabeniza por chegar cada um em seu tempo, mas comigo é diferente? Se não ganhar levava até xingo? Pois é. Não só eu como muitos por aí até mais fortes que eu. A prática é muito antiga, acordei só agora para perceber isto e.... bom.... coisa de humanos...


A grande amiga Bruxinha tirou essa foto. Me mandou essas duas. Essas e a 5ª debaixo para cima. Outra coisa que percebi era que gente de fora da cidade entende o que eu falo; os habitantes não. Era triste, mas ... fazer o quê? 

Até hoje tenho guardadas num arquivo pessoal estas fotos.






Não me recordo de mais nada nas 3 semanas seguintes. Acho que não teve nada de importante que marcasse além do evento e do reboliço na cabeça das pessoas. Arranquei um monte do orkut e facebook. Dava as costas para uns. O Guinness Book não podia ser alcançado; porém o que eu fiz já era o suficiente para lembrar o que eu fiz toda vez que me atacassem. E era como se eu fosse surdo quando isso ocorria. E parei de explicar porque falar com gente estúpida e ignorante era pior que falar com bicho. Pelo menos bicho entende. 

É.... o tratamento psicológico deu certo.


Agradeço a atenção.

A resistência continua.




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