SPARTANRACE do BRASIL - VITÓRIA




Obstáculos
Argolas: dobrar cotovelo. Troncos do chão: andar com calma por cima deles e um passo por vez. Muros: pular, passar, seguir. Bonequinho: lançar o dardo com força e precisão. Rampa: se for curta até 3 metros com inclinação até 45º é correr e passar direto; do contrário usar a corda mais próxima e escalar. Polias e pesos: concentrar toda a força possível para a região do "core" e fazer as puxadas de uma vez. Riachos: pisar nas poças e evitar pedras lisas. Tronco nas costas/pescoço: levar com calma e cuidado com a lombar/cervical. Lamaçal/água/buracos: cair e passar de uma vez. Cordas/tocar sino: manter a calma e subir na corda um braço de cada vez e  Ao voltar só soltar a um metro do chão. SIMPLES!


(clicando na foto, abrirá as demais em slideshow)




Quando iniciei nas práticas de corridas de montanha, Uma frase que definiu muita coisa no ano de 2015 lembrando naqueles dias de 2014 é que "eu já era forte e não sabia".

Percebo que a proposta do SpartanRace é que os eventos sejam em locais distantes dos centros urbanos, onde o próprio local já é um obstáculo natural a superar. Como já tenho experiências anteriores só tive que me lembrar do que já enfrentei e projetar soluções no que viesse pelo caminho, nos dois estilos de corrida dentro de um só. 

Digo isso porque o K21 por exemplo os locais onde se corre é na própria natureza, independente de onde seja o local e a Bravus propõe obstáculos para serem completados. O SpartanRace soma os dois. Não sei quem mais percebeu esta diferença e treinou para isto, mas eu já estou de olho nisso a muito tempo. E evitei o pior: FRUSTRAÇÃO

No entanto, um aborrecimento muito sério na escola onde dou aula na sexta-feira comprometeu em partes no meu sossego no final de semana, porque fiquei pensando no problema até durante o trajeto. Pensando eu que estaria com a mente aliviada totalmente, não aconteceu e, por já ter problemas anteriores relacionados  a renda e alimentação, mais um mau desnecessário me encheu o saco e por isso não sei dizer até quanto tempo impactou no resultado final. Só o tempo dirá, por análises que farei.


Os obstáculos propostos foram superados, e só errei um: o "bonequinho"; onde devemos lançar um dardo nele de longe, fincando. Fiquei cansado, e errei; por isso 20 "burpees". Chatice. Mas passou. 

A liderança foi minha até o km  2,5, depois o corpo já não correspondeu mais e os dois concorrentes que nunca vi na vida antes passaram. 

Ao final dos obstáculos, havia um concorrente que tentou me passar mas não deixei. Eu o vi quando estava descendo do container, e nos 3 buracos seguintes e o último com água barrenta, subi rapidamente na rampa, dali mesmo pisei nos 2 degraus da frente, saltei e corri ao máximo em frente, ignorando as chamas. Caí na linha de chegada, vencendo em terceiro.


Lembrei da galera que treinava numa academia de CrossFit em Valinhos, que, após o treino do dia (wod) caiam no chão de cansaço. Estive largado no chão como eles, e dane-se a lama, formiga, coceira. Venci, pronto e acabou. 





Uma coisa que pode ter preocupado as pessoas na hora é que eu demorei um tempo pra me levantar do chão. Controlar a respiração, "ph", dores locais, adrenalina, raiva, e uma série de problemas demora um tempo, e estou ciente que disso ninguém tem instrução, e não vão entender até que pratiquem uma corrida dessa, e não necessariamente uma pessoa que demora pra levantar do chão precisa de socorro. Apenas manter a calma resolve em alguns aspectos mas deve-se estar totalmente seguro disso. Depois de tanto ouvir a galera falando comigo, de olho fechado e apenas conversando quando dava, resolvi levantar rapidamente e sair dali, pra que as atenções fossem dadas a outra pessoa caso precisasse. 


Depois de cumprimentar amigos, me arrumei para as premiações e fotos. 
A festa rolou por várias horas, tentei tirar algumas fotos e filmagens como sempre faço, mas estava bem cansado e até onde tirei fotos, tirei.

A premiação foi a mais estranha que já vi. Não teve troféu e até eu explicar isto para quem me segue nas redes sociais  será um estorvo porque nem todo o contexto que explico as pessoas entendem, quanto mais isto. Não me lembro de ter visto premiação além do dinheiro no regulamento, mas uma coisa que a Cris Campelo comenta é que troféu "diferencia", um belo comprovante de esforço além da foto. E é este o contexto que não sei porquê que não foi visto, haja vista que estamos em 2016 em era digital e algumas coisas que é para serem melhoradas são ..... estranhas. Há corridas que participei onde o troféu foi apenas vidro e madeira e por ele disputei. E daí? Acho que esta sensibilidade por quem faz o evento começa a ser questionada pois creio que estes tais não correm; pois saberiam como é a sensação de erguer tal objeto sobre a cabeça.






Encerro aqui com um sentimento de alegria por ter vencido, desgosto por ter tido um problema que me aborreceu por um fim de semana inteiro e comprometeu com preocupação à toa, onde eu poderia ter sido muito melhor e ver um troféu que é uma medalha a mostrar tendo que explicar desnecessariamente e cansativamente a quem pensa que não venci justamente por não ter troféu. 




Acho que pior que o Spartan e todos os eventos reunidos são as mensagens subliminares que tenho que enfrentar todo dia, se alguns fatores fossem levados em consideração num evento que estou de olho a mais de 3 anos. Só que o alvo não está aqui: está lá na casa do "Tio San". Não menosprezo, mas agora sei como enfrentar.  






Um passo à frente, de cada vez, sigo em frente e niguém, absolutamente niguém vai me atrapalhar. 












Apoiador do dia: BTU - Lets Fisioterapia - Principado do Pilates

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Agradeço a atenção.
Vida longa a todos.



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