22ª Maratona de São Paulo

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Estive em outras datas nesta maratona; sabia o que fazer, porém por tratar-se de maratona todo cuidado se faz necessário.

Usei tênis antigo, pois sabia que se usasse o mais novo teria problemas com dores na panturrilha. 

Meramente a noite mal dormida um dia antes pode ter influenciado no resultado geral, mas devido ansiedade, o que é normal, estiveram os sentimentos sob controle o tempo todo. Num passeio pela avenida paulista, a ver bandas tocarem músicas relaxantes e até um protesto anti-impeachment que fazem parte de uma capital metropolitana fizeram o tempo passar mais rápido, baixando os níveis de nervosismo.

Não há muito o que falar; apenas agir conforme o planejado mentalmente. Se houvesse qualquer imprevisto eu agiria contra. Peguei meu kit com o reporter Cleber (quem me inscreveu e sugeriu a EPTV fazer a matéria a meu respeito) e fui para a largada. Antes, vi o pessoal do "Monstros das corridas" logo ali. Colegas meus, outros maratonistas, e conhecidos de vista também vi. Vera, Fábio, e muita gente conhecida.



Largada, corrida, percurso.... tudo normal. Ao passar na frente da Adidas me lembrei dos dias do ENCONTRÃO dos AMANTES da CORRIDA. Não deu pra olhar muito aquela rua de acesso. Enfim, entrei na Usp. Pensei que teria problemas após o km 25. Tomei suplementos específicos que supostamente dariam mais energia e quem me vendeu dizia que poderia eu ter um pirepaque. Quem teve foi ele; não rolou nada. Era mais fácil eu tomar coca-cola comendo rapadura que resolvia hahahahaha. E o pior é que fiz isso mesmo.

Uma coisa que sempre quis fazer era nos quilômetros finais eu AUMENTAR A VELOCIDADE. Bom consegui fazer, não do jeito que eu queria, mas aumentei. O que ajudou foi música; ouvir rock já deu uma certa raiva, a que eu mais gosto. A "brigadeiro Faria Lima"; avenida; estava quente demais. Tinha que sair logo dali. Vieram os dois túneis, até dei dicas pra quem estava dentro dele, e ao sair numa outra avenida que dá acesso ao Ibiapuera, ali mesmo, alterei a velocidade DE NOVO. De quatro, passou a um quilômetro faltante. Daí eu "descarreguei" logo de uma vez. E fui deixando rolar o processo: corpo estabilizou, só as pernas doíam, acertei passada, ritmo fixou e... foi indo. A galera paulista que me conhece já gritando logo à frente, e finalizei, sem tantas complicações. 





Parecia que corri 21km, ou 12km, pelo nível de calma que estava. É que existem corridas e corridas, uma delas deixa a pessoa mais nervosa, e outras mais calma. Ficar calmo numa maratona e alterar a velocidade duas vezes e estar calmo no final, só a perna reclamando já dá a idéia que eu evoluí. Mas tenho que ser melhor. Só lembrei de ativar o relógio no km 6 ... "salmo" lido de cabeça... esqueci de alongar..... só! 

O resultado final, do que concluí é que eu me senti despreparado para esta maratona, pois não esperava ir. Mas como me deram a isncrição e havia pouco tempo de treino, só fiz o previsto em meu calendário mesmo e tinha que aplicar o que aprendi nesses anos todos. Alimentação ineficiente, pouco descanso, vida estressante por problemas pessoais impactaram no treinamento e neste resultado desde a última Bravus. Crendo que a situação será melhor na próxima, agradeço ao patrinador/apoiador de hoje, que foi a Principado do Pilates; clínca , de Valinhos. 









Estar entre os 100 da Maratona me deixa feliz sim. Um dia, quem sabe, eu seja o primeiro. Bom, já fui o quarto em uma, já corri com o ferro pesado antes..... 

São essas coisas que me relembram o quanto eu era forte e não sabia. Agora que sei, não posso me esquecer disso. 





Vídeo completo, versão sem cortes:





Agradeço a atenção.



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