CasaCor Ecorruning - VITÓRIA

Após o último evento conturbado, no Rio; a primeira corrida fora do estado ter sido quase um fracasso; e com os "pés no chão" e mais determinado; estou inscrito mais uma vez na mesma seqüência de corrida da qual ganhei no ano anterior e no mesmo local favorito de treino. 

Os mesmos atletas que já vi antes estavam lá. Um deles era o Davi, que aprendi mais uma vez outra coisa importante. 

E outra coisa que estava em jogo é que na corrida o patrocinador antigo estava lá, na única vez que acompanhou uma corrida minha. Havia uma certa pressão. Já ganhei ali antes, dei entrevista num canal fechado - nunca vi este link - e tentava ficar mais calmo. Não estava conseguindo. Fui bombardeado com muitos pensamentos negativos no dia; e não sei porquê vieram. Minha mãe estava presente e até trabalhou no evento. 

Esta foto demorei muito tempo para fazer a montagem. Hoje pra mim é rapidão. Antes era um carma. 
Não me recordo de ter estabelecido um ritmo igual ao ano anterior mas quando percebi ter ficado em quinto colocado de novo, lá onde termina um subidão no parque ecológico (vide as fotos do ano anterior onde subo uma ladeira seguido por um motociclista), passando por debaixo da ponte dei um grito de raiva. 

Só o Davi ouviu.

Depois veio me falar que me ouviu, e deduziu o cansaço. Entendi que na posição em que estava se sentiu "seguro" e seu lugar não foi ameaçado. E Quando eu tinha orkut e ele estando na minha rede; ao ver minha conquista por fotos do pódio do ano anterior me deu os parabéns mas prometeu estar na minha "cola". Encarei na esportiva, respondi, conversamos, damos risada. Foi divertido ler os comentários. 


O que aprendi? Numa hora dessas, percebemos quem está mais cansado ou mais forte. Ele sabia que eu treinava praticamente no parque inteiro por muito tempo mas quando viu que fiquei fraco o plano dele mudou. Entendo que Não há necessidade de correr-mos freneticamente com medo de uma suposta "ameaça"; é só estabelecer um ritmo e ir de boa. E foi o que ele fez. E depois de 3 curvas eu não o alcancei mais. 

Esse método eu aplico até hoje mas mudo de idéia quando olho para trás e vejo alguém. 

Também questionou algumas reações que tenho por não aceitar o que estava acontecendo nesse esporte naqueles dias. E como entendeu minha explicação, desejou boa sorte. E por ter entrado na faculdade, daria um tempo até que me formasse e voltasse aos treinos regrados; porque os estudos e o tempo estavam influenciando no treino. Por muito tempo treinava só duas vezes na semana. 






A foto abaixo é a finalização. 
Outra coisa que o Davi opinou era sobre um objetivo que eu tinha na cabeça de um dia, pelo menos, me igualar a um queniano na corrida. E ele sabia o porquê; e o que acontece com um atleta que "não ganha nada" e aquele que "ganha morrendo". Os conselhos que deu não foram direcionados a um adversário; mas a um amigo. Que no momento não dava para alcançar um cara desses. Se nem aqui eu conseguia... que isso leva tempo.

Ás vezes ouvir a verdade é complicado. Outra coisa que aprendi naquele dia: falar a verdade "traz" inimizades. Não sei como era a vida dele em Bragança Paulista mas Da minha parte não me fez inimigo de forma alguma; ele tem muito do meu respeito; só me questiono ás vezes porquê tive um conselho destes em 2010 e não antes. 

E outra coisa que aprendi a fazer de outra maneira é prestar atenção nos mesmos detalhes mais de uma vez. Coisa que os humanos hoje em dia não fazem; jogam pedra quando não entendem. Pedem perdão meses depois quando "cai a ficha". Ou não. Desencorajar ele não fez; mas também do jeito que eu estava indo não estava dando certo. Do pouco que falou já ajudou. 


Treinar sozinho era foda.

Ele também sabia disso. Seja lá onde estiver, vida longa a ele. Este merece. 








Mudando de assunto; referente ao apoiador, foi a única vez que me acompanhou numa corrida. Eu o cruzei na placa 5 e ele na placa 2. Subi com a camisa, tirei fotos, fiz graça. Ele acompanhava de longe. Jogou as fotos na sua rede, todos ficaram sabendo. 

Depois de algumas corridas sem conseguir ganhar nada, o troféu foi numa boa hora. 








Esta foto, quando joguei no orkut, o que teve de gente que comentou.... foi sensacional! Não estava tão esgotado como no ano anterior; estava feliz e satisfeito pelo pódio.




O Davi, Só o vi na CasaCor do IAC - cujo evento foi uma outra novela bem complicada - e no Iguatemi em 2011.



Não me lembro de ter levado o troféu na faculdade, e se levei não lembro se os colegas fizeram pouco caso. Tive problemas lá; no segundo semestre tive um conflito na sala e só não parou na mesa do coordenador porque saí da sala porque não sou idiota. 

No orkut, Fez, temporariamente um sucesso. Depois parou. 

E o tempo passou.

É tudo que me recordo.


Agradeço a atenção!
Vida longa a todos


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